ENSINAR
A VIVER – MANIFESTO PARA MUDAR A EDUCAÇÃO
A reforma do conhecimento
e do pensamento depende da reforma da educação que depende da reforma do
conhecimento e do pensamento. A regeneração da educação depende da regeneração
da compreensão, que depende da regeneração de Eros, que depende da regeneração
das relações humanas que, por sua vez, dependem da reforma da educação. Todas
as reformas são interdependentes. Isso pode parecer um círculo vicioso
desencorajador. Isso deve constituir um
círculo virtuoso capaz de encorajar a conjugação de dois modos do saber-viver:
- O que ajuda a
que nos enganemos menos, a compreender, a enfrentar a incerteza, a conhecer a
condição humana, a conhecer nosso mundo globalizado, a buscar as fontes de
qualquer moral, que são a solidariedade e a responsabilidade;
- O que ajuda a nos situarmos em nossa
civilização, a reconhecer nela a parte submersa que, como iceberg, é mais
importante do que a parte emersa, a nos defender, a proteger a si mesmos e os
seus.
Tudo isso
engajaria o grande círculo virtuoso na vontade de concretizar a missão histórica
da saber-viver-pensar-agir do século XXI. Uma missão como essa seria mais que
uma reforma, mais enriquecedora que uma revolução: seria UMA METAMORFOSE.
Trecho final do
livro: Ensinar a Viver – manifesto para
mudar a Educação, na “Conclusão – Regenerar Eros” (MORIN, 2015, p.
182-183).
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