MEU CAMINHO

“O ‘sentido’ da vida é aquele que elegemos entre todos os sentidos possíveis e que elaboramos no curso de nosso próprio caminhar. O sentido de minha vida tem duas faces. A primeira é a curiosidade. Até hoje conservei minha curiosidade em alerta [...] A outra face do ‘sentido’ e minha vida está ligada ao amor, à amizade, à beleza, à alegria, aos sentimentos. Dar um sentido à vida, para mim, é viver poeticamente, cultivando a fraternidade. Esse é meu ‘evangelho de perdição’: estamos perdidos no Universo, sem saber a razão de estarmos aqui, nem por que o mundo existe. Somos pobres diabos marcados pela tragédia, seres sofredores, passageiros de nosso pequeno planeta. Tenhamos, então, um pouco de compaixão uns pelos outros! Sejamos irmãos porque estamos perdidos, e não porque isso nos salvará!” (MORIN, 2010, p.374-375).

MORIN, Edgar. Meu caminho – entrevista com Djénane Kareh Tager. Tradução Edgard de Assis Carvalho e Mariza Perassi Bosco. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2010.


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