A esperança nasce do desespero, sem suprimir o desespero, mas alimentando-se dele. E o desespero renasce para alimentar de novo a esperança. A resistência à barbárie humana é a resistência à crueldade triunfante, à indiferença, à fadiga, mas aceitando, reconhecendo, conhecendo esse mundo de crueldade e indiferença. A ética da resistência é uma ética de aceitação, é apenas ela que permite a resistência.

MORIN, Edgar. Meus Filósofos. Tradução de Edgard de Assis Carvalho e Mariza Perassi Bosco. Porto Alegre: Sulina, 2013, p.168.

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